Vídeo de mãe fazendo estrias na Barbie de sua filha gera polêmica

Uma mãe viralizou e causou polêmica com um vídeo onde apresenta as estrias que fez na boneca Barbie de sua filha.

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A boneca Barbie é, sem dúvida alguma, um dos brinquedos mais icônicos de todos os tempos, acredita-se que desde que foi criada, em 1959, mais de um bilhão de exemplares já foram vendidos em todo o mundo. Apesar de seu inegável sucesso, ela sempre foi alvo de críticas por privilegiar o modelo loira, olhos azuis e corpo escultural.

Ao longo dos anos, a boneca passou por muitas transformações, ganhou novos tons de pele, todos os tipos de profissão, diversas etnias e modelos inclusivos, como por exemplo com próteses, vitiligo e até mesmo carecas.

Mas uma mãe estadunidense pensou em adicionar um detalhe à Barbie de sua filha que gerou muito debate nas redes sociais. Kate Claxton decidiu colocar um toque de realidade nesse mundo de fantasia e mostrar à sua filha que ter estrias é completamente normal, até mesmo para a mais perfeita das bonecas.

Claxton é autora de livros infantis e mãe de uma garotinha de três anos; para ela é importante que a filha veja que existem vários tipos de pessoas com diferentes corpos, por isso, em sua casa, é possível encontrar todo tipo de Barbie. Porém, ela nunca encontrou nenhuma boneca que tivesse estrias. A própria Kate tem as marcas de pele e fala abertamente com sua filha sobre o que são, de onde vêm e o apelido que deu à elas: ‘listras de tigre’.

Foi então que ela decidiu fazer as estrias em uma das bonecas; ela desenhou com esmalte, pequenas marcas em várias partes do corpo da Barbie. O vídeo em que ela mostra o resultado rapidamente viralizou. Muita gente aprovou, enquanto outras acharam que é um exagero e que bonecas não precisam ser realistas, afinal são brinquedos.

O importante é ensinar às crianças desde pequenas que existem corpos diferentes e que todos eles são lindos; ter brinquedos inclusivos como Barbies com estrias ou em uma cadeira de rodas pode ajudar nisso, mas não podemos esquecer que, para os pequenos, a verdadeira aceitação pelo corpo vem de um exemplo positivo dos adultos.

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