Veterinário fala sobre a dor da perda de um animal de estimação e como é importante ela ser respeitada: “É hora das coisas mudarem”

Imagem – Dr. Andrew Jones – Veterinary Secrets

Em vídeo, veterinário explica a importância da sociedade levar a sério e respeitar o luto pela perda de um animal de estimação.

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Quem tem um animal de estimação, quem cuida de um bicho com todo cuidado e amor, sabe que eles são como um membro da família. E, sabemos que um dia eles partirão, mas, mesmo assim, quando acontece, a dor pela perda de um bichinho pode ser tão devastadora quanto a que sentimos quando perdemos um amigo muito próximo ou mesmo um ente querido.

No entanto, sabemos que a perda de animais de estimação não é encarada pela sociedade como um evento realmente impactante na vida de alguém e, por isso, não é tratada com o respeito e empatia que deveria. Dr. Andrew Jones, veterinário e autor, postou um vídeo em suas redes sociais onde fala sobre isso e enfatiza como é importante lidar com a dor após a perda de um pet.

Jones é um defensor da saúde natural dos animais de estimação; em sua página no TikTok, ele compartilha vários fatos, mitos, truques, análises de produtos, entre outras coisas. Sua postagem sobre a perda de um pet veio depois da morte de seu gato. Murray era como um membro da família, infelizmente ele teve que ser sacrificado, e Jones fala com sinceridade sobre seu sofrimento.

No clipe, ele revela que ainda não se sente bem, mesmo já tendo passado alguns meses da partida de Murray. O veterinário então questiona porque a sociedade não consegue encarar a perda de um animal de estimação com mais cuidado e respeito: “se um membro da família morre, temos uma pausa no trabalho, temos um funeral”; “a sociedade reconhece sua perda. Se seu bicho de estimação morrer não é a mesma coisa”.

Para pessoas que não têm um pet, pode parecer um tanto dramático sofrer por um animal; infelizmente muita gente têm dificuldade em entender a dor pela perda de um bicho de estimação. Veja bem, não é sobre comparar a morte de um cachorro, por exemplo, com a de um humano.; mas sim compreender e reconhecer o sofrimento da pessoa que perdeu seu bichinho e não contestar sua tristeza.

Nos comentários da postagem de Jones, muitos concordaram com a opinião do veterinário e, compartilharam suas próprias experiências: “Eu estava falando sobre isso no trabalho hoje. Meu bebê peludo foi sacrificado há 3 dias, mal consigo funcionar. As pessoas só esperam que eu supere isso”, escreveu uma pessoa. “Lembro-me de ter perdido meu gato e tive que ir trabalhar. Eu estava péssima, mas as pessoas são tão más. Recebi muitos ‘é só um gato’”, disse outra.

Os internautas debateram sobre o que poderia ser feito afinal, a carga emocional, que envolve um evento como a perda de um animal de estimação, pode afetar muito o estado de espírito de alguém e, por exemplo, trabalhar ou ir para a escola, depois da morte de um pet, pode ser uma tarefa simplesmente impossível. “Tive licença do trabalho quando meu gato de 19 anos morreu, há 3 semanas. Foi tão doloroso que não pude trabalhar, grato pela compreensão do meu chefe”, uma pessoa comentou. “Tive que sacrificar meu gato ontem e hoje tive que ir para a escola como se nada tivesse acontecido. Foi tão difícil ficar sentada na aula tentando não chorar”, confessou outra.

 

 

Redação Cláudia: