Segundo estudo, a prática da meditação pode proteger idosos do Alzheimer

De acordo com um novo estudo, a prática da meditação pode proteger os idosos contra a doença de Alzheimer.

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Segundo uma nova pesquisa feita por cientistas franceses, a antiga técnica de relaxamento pode aumentar a capacidade intelectual de pessoas com mais de 65 anos e, a meditação, pode proteger os idosos contra a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência.

O estudo incluiu 137 homens e mulheres,  que foram divididos em três grupos. Um grupo faria aulas de meditação, o outro aulas de inglês e, um grupo de controle continuou vivendo suas vidas normalmente, sem intervenção alguma.

Foram escolhidas aulas de inglês pois, segundo outras pesquisas já realizadas, o aprendizado de uma nova língua também tem potencial para combater a demência. As aulas de línguas e de meditação incluíam sessões semanais de duas horas. Os participantes também deveriam praticar em casa pelo menos 20 minutos por dia. 

De acordo com  Dr. Gael Chetelat, um dos autores do estudo, os participantes designados para um curso de meditação de 18 meses se saíram melhor do que aqueles que receberam aulas de inglês. “A meditação foi superior ao treinamento de idiomas, isso de acordo com uma  pontuação de atenção, capacidades socioemocionais e de autoconhecimento”.

Contemplar o momento faz parte das práticas filosóficas há milhares de anos. A marca registrada, de muitas formas das doenças mentais, é exatamente a preocupação com os próprios pensamentos, uma condição que a meditação parece afetar.

Estratégias para prevenir a demência são extremamente necessárias e, o treinamento mental tem o potencial de melhorar os aspectos cognitivos e emocionais do envelhecimento. Em um comunicado divulgado pela Universidade de Caen-Normandy, o Dr Chetelat afirma: “A meditação da atenção plena também pode reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão, inclusive em adultos mais velhos”.

As descobertas lançam uma nova luz sobre como a doença funciona e abrem as portas para melhores terapias. Os resultados da pesquisa aumentam a evidência de que a atenção plena reduz os sintomas do Alzheimer e até ajuda a evitá-los.

 

 

 

 

 

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