O animal conhecido como papagaio-da-nova-zelândia é considerado pelo cientistas como o único papagaio alpino do mundo. Mas um estudo recente aponta que esse habitat exótico provavelmente seria reflexo de um processo de adaptação.
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Divulgado pela publicação científica Molecular Ecology, o estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Otago (Nova Zelândia) comparou amostras de DNA do papagaio alpino e de uma espécie de terras baixas, além de registros de fósseis, para determinar que a ave, também conhecida como kea, não tem grandes diferenças para os seus parentes de baixa altitude.
“Fisiologicamente, não há nada que impeça o kea de viver em altitudes mais baixas. Ele pode sobreviver em baixas e altas altitudes”, destacou o professor Michael Knapp, um dos autores do estudo.
Ainda é cedo para afirmar categoricamente, mas uma das suposições é de que o papagaio-da-nova-zelândia migrou para as montanhas para escapar dos conflitos como humanos, já que a relação entre as duas espécies sempre foi conflituosa.
Por cerca de 100 anos, até 1970, o kea foi caçado e massacrado pelos pastores de ovelha por atacar rebanhos. Atualmente, é considerada uma espécie ameaçada, com uma população estimada entre 3.000 e 7.000 aves.