A compostagem de corpos humanos acaba de ser aprovada em Nova York, a prática é vista como uma alternativa ecológica a um enterro ou cremação.
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Nova York é mais um estado norte americano a permitir a compostagem humana, uma abordagem funerária ecológica, também conhecida como Redução Orgânica Natural, que transforma restos humanos em solo.
Para que o processo seja iniciado, o cadáver é colocado em um recipiente reutilizável com materiais biodegradáveis, como lascas de madeira e palha, para formar um casulo e, gradualmente se decompõe sob a ação de micróbios, que promovem a transformação do corpo em solo rico em nutrientes.
Todo o procedimento acontece em instalações especiais acima do solo e, após um período de cerca de 30 dias, e um processo de aquecimento para matar qualquer contágio, os familiares recebem o solo resultante, que pode ser usado no plantio de flores, vegetais ou mesmo árvores.
Os defensores da compostagem humana argumentam que o processo pode retardar a crise climática causada pela queima de combustíveis fósseis que produzem emissões de gases de efeito estufa que aquecem o planeta, como dióxido de carbono e metano. As cremações exigem muito combustível e os enterros tradicionais, envolvendo um caixão, também consomem madeira, terra e outros recursos naturais.