Mulher prova que nada é impossível ao se tornar a primeira piloto sem braços na história da aviação

Imagens – Jessica Cox

Jessica Cox lutou contra todas as probabilidades e provou que nada é impossível quando se tornou a primeira piloto sem braços na história da aviação.

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Jessica Cox, de 41 anos, nasceu sem os braços; os médicos nunca souberam exatamente porque isso aconteceu, mas sua deficiência nunca a impediu de fazer o que quisesse. Cox sempre foi uma criança ativa e provou ser uma lutadora desde pequena.

Apesar de olhares curiosos e, por vezes maldosos, Cox sempre seguiu em frente para atingir seus objetivos. Ela estudou sapateado e fez parte das Bandeirantes e, mesmo assim, teve que ouvir muitas vezes que não podia participar de alguma atividade por ter uma deficiência.

Tudo isso impulsionou Cox a seguir em frente e ao longo dos anos ela provou para todos que nada é impossível. Jéssica, que chegou a usar braços protéticos até os 14 anos, percebeu que para ela era mais fácil usar os pés para tudo: desde abrir pacotes, tocar piano e até mesmo dirigir.

Para quem acha isso pouco, Cox ainda é uma mergulhadora certificada e também faixa preta de terceiro grau em taekwondo. Então, porque não sonhar ainda mais alto?

Na verdade, ser piloto não estava em seus planos e muito menos algo com que ela sonhasse; Cox nunca gostou de aeronaves, até o dia que foi convidada por um piloto de um pequeno avião para se juntar a ele na cabine.

“O piloto me levou para a frente do avião. O avião tem controles duplos. Ele tirou as mãos do controle e me deixou voar. Mesmo que algo seja assustador para você, é importante enfrentar”, Jéssica relembrou em uma entrevista. E foi naquele voo que Cox decidiu seu novo objetivo.

De acordo com o site Bored Panda, depois de se formar em psicologia pela Universidade do Arizona, Jessica começou a tomar todas as medidas necessárias para realizar seu sonho. Um dos primeiros desafios era descobrir que modelo de avião era mais confortável para ela trabalhar com os pés, e o escolhido foi um avião monomotor conhecido como Ercoupe.

“Tive vários instrutores de voo e colaboradores em meu treinamento para descobrir isso. Foi um processo de três anos para descobrir, por tentativa e erro, o que funcionaria.” Não foi fácil, mas Cox estava pronta para enfrentar todos os obstáculos e também a desconfiança de muitos.

“Houve muitas perguntas. Houve muitas preocupações. Havia muitos que duvidavam se isso era possível.”

Para quem não acreditava, Jessica provou que com foco e determinação, nada é impossível e em outubro de 2008, ela foi certificada pela Administração Federal de Aviação. Agora ela pilota aviões com um pé no manche e outro no acelerador.

Jessica Cox espera inspirar outras pessoas a não terem medo de sonhar grande. Ela e uma equipe de voluntários estão trabalhando para testar vários assentos personalizados, controles de voo e até portas que poderiam tornar a aviação mais acessível para pessoas com deficiência.

“Como vivo minha vida da maneira que vivo, isso tem um impacto tremendo em outras pessoas. Tive modelos e líderes. E porque eu tive isso, agora é minha responsabilidade ser o mesmo para a próxima geração”

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