Herdeira austríaca escolhe 50 estranhos para decidirem como gastar sua fortuna

Marlene Engelhorn – TikTok

A herdeira austríaca escolheu 50 pessoas para decidirem como ela deve distribuir sua fortuna de R$146 milhões.

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Marlene Engelhorn, de 32 anos, herdou dezenas de milhões de euros da sua avó e resolveu que não ficaria com o dinheiro. Para distribuir sua fortuna, ela decidiu pedir ajuda a estranhos. Então, ano passado, Engelhorn enviou a 10 mil austríacos, selecionados aleatoriamente, um convite para que respondessem a uma pesquisa.

Depois disso, 50 pessoas foram escolhidas para formarem um conselho que indicaria a Engelhorn como gastar sua herança de mais de R$140 milhões. Após o grupo formado, a herdeira austro alemã não participou mais do processo. 

Engelhorn acredita não ter o direito de decidir como um dinheiro que ela não ganhou deveria ser distribuído. “Minha riqueza foi acumulada antes mesmo de eu nascer”, escreveu em uma declaração na época. “Nós, super ricos, estamos ficando cada vez mais ricos, com o dinheiro entrando em nossos cofres todos os dias como um ímã.”

O conselho incluiu pessoas de diferentes idades, de 17 a 85 anos, rendimentos, níveis de educação e até posições sobre a distribuição de riqueza. O grupo foi orientado por uma equipe de oito pessoas e assessorado por acadêmicos e especialistas.

Na última terça-feira, depois de reuniões realizadas durante seis fins de semana, o grupo de 50 pessoas, chamado “Guter Rat” ou Bom Conselho, anunciou que o dinheiro seria distribuído para 77 organizações que procuram melhorar a proteção ambiental, a educação, a saúde e as questões sociais.

As instituições selecionadas receberão valores que variam entre 40 mil e 1,6 milhão de euros. Entre os beneficiários, os dois maiores foram a Associação Austríaca de Conservação da Natureza e a Nuenerhaus, uma organização de assistência a pessoas em situação de rua.

Alexandra Wang, gestora do projeto, refletiu sobre as escolhas do grupo em uma coletiva de imprensa: “O resultado é tão diverso quanto o próprio conselho. Mas o que todas as decisões têm em comum é que pretendem uma sociedade mais justa… para apoiar aqueles que são discriminados”.

 

 

 

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