De acordo com novo estudo, expectativa de vida global subiu 6,2 anos

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De acordo com estudo publicado pela revista Lancet, a expectativa de vida global subiu 6,2 anos, entre 1990 e 2021.

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De acordo com um novo estudo publicado pela revista científica Lancet,  a expectativa de vida global aumentou 6,2 anos entre 1990 e 2021, graças à redução nas mortes causadas por diarreia, infeções respiratórias, acidente vascular cerebral e doenças cardíacas.

Entretanto, esse número poderia ser maior se não fosse pela pandemia de Covid-19; segundo a análise feita por pesquisadores, a pandemia prejudicou o progresso e a taxa de mortalidade relacionada a Covid causou uma redução na expectativa de vida de 1,6 anos entre 2019 e 2021.

A melhoria nos cuidados de saúde e a prevenção de algumas doenças ajudaram as pessoas a viver mais tempo, até que os confinamentos causados pela Covid afetaram as cadeias de abastecimento globais e inverteram esta tendência de aumento na expectativa de vida durante os anos de pandemia.

Apesar dos desafios impostos pela Covid-19, os pesquisadores descobriram que o Sudeste Asiático, o Leste Asiático e a Oceania tiveram o maior ganho em expectativa de vida entre 1990 e 2021, cerca de 8,3 anos. Este aumento, de acordo com o estudo, aconteceu graças a uma diminuição no número de mortes causadas por doenças respiratórias crônicas, acidentes vasculares cerebrais, infecções respiratórias inferiores e câncer.

O controle da mortalidade, por doenças como a diarreia, também contribuiu para ganhos significativos na expectativa de vida no Sul da Ásia, que teve o segundo maior aumento, 7,8 anos e, na África Oriental, que teve o maior ganho da região, com um acréscimo de 10,7 anos.

Os pesquisadores do IHME, Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde, acreditam que o estudo pode ajudar os cientistas a aprofundar sua compreensão sobre estratégias de redução de mortes e oferecer mais informações sobre quais tipos de intervenções de saúde pública podem ser bem-sucedidas.

Para Mohsen Naghavi, Diretor de Estimativa da Carga Subnacional do IHME e principal autor do estudo, é hora de investir no combate às doenças que ainda causam impacto na expectativa de vida global: “Agora, precisamos nos concentrar na prevenção e no tratamento destas doenças, no fortalecimento e na expansão dos programas de imunização e no desenvolvimento de vacinas totalmente novas contra  a E. coli , o norovírus e  a Shigella ”.

 

 

 

 

 

 

 

Redação Cláudia: