A adoção já é em um ato de amor e compaixão. Mas adotar uma criança em estado terminal é o bem sendo aplicado com toda sua força. Pois é exatamente isso que um homem de Los Angeles, nos Estados Unidos, faz há anos, abrindo seus braços para os pequenos que necessitam de amor e afeto no final de suas vidas.
Mohamad Bzeek, um líbio de 62 anos, chegou aos Estados Unidos em 1978 para estudar em uma universidade. Alguns anos depois, conheceu Dawn, sua futura esposa e a pessoa que o inspirou a iniciar essa jornada. Juntos, os dois cuidaram de muitas crianças até que, no meio dos anos 1990, passaram a se dedicar apenas àquelas em estado terminal.
+ Andressa Urach fala sobre tomar leite na mamadeira: “Me traz aconchego”
+ Marido de Gloria Pires, é internado com covid-19
+ Tiago Leifert e Mariana Ximenes foram separados na maternidade, segundo internautas
O casal continuou seu trabalho mesmo depois de seu único filho, Adam, ter nascido com nanismo e com a doença dos ossos quebradiços. Mesmo garoto, Adam sempre soube que seus irmãos adotivos passariam pouco tempo com ele, mas foi ensinado a buscar a alegria em cada pequeno momento.
Dawn morreu de câncer há alguns anos, mas Bzeek resolveu seguir em sua missão. Sozinho, o líbio passou a receber pequenos que precisam de amor, carinho e atenção em suas vidas, já tão afetadas por alguma doença e pelo abandono.
CONHEÇA E CURTA O TUDO DO BEM NO FACEBOOK
VEJA MAIS: Mãe transforma pratos em obras de arte para fazer a filha gostar de comer
Ao longo dos anos, Bzeek adotou mais de quarenta crianças. Dez delas morreram em sua casa, algumas literalmente em seus braços. “Eu sei que elas vão morrer. Faço o melhor como ser humano e deixo o resto para Deus,“ disse ele ao jornal espanhol “El Mundo”. “Você deve amá-los como se fossem seus filhos, esse é o segredo.”
Atualmente, Bzeek cuida de uma garota de seis anos com uma doença cerebral rara, que a faz sofrer constantes convulsões. Ela também é cega e surda. “Eu sei que ela não pode ouvir ou ver, mas sempre falo com ela. Estou sempre brincando com ela, segurando-a em meus braços. Ela tem sentimentos e uma alma. Ela é um ser humano.”