Uma confeiteira brasileira que trabalhava em um navio de cruzeiro recebeu uma indenização de R$ 200 mil após ter sido demitida depois de contrair covid-19 e perder o olfato e o paladar.
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De acordo com o portal UOL, a confeiteira, que contraiu covid-19 em março de 2020, entrou com uma ação trabalhista contra o seu antigo empregador, alegando que não conseguiu recolocação profissional devido às sequelas da doença adquirida enquanto estava à bordo.
Segundo a mulher, a viagem começou no dia 1º de março e a tripulação seguiria no navio até o dia 30 do mesmo mês, quando chegou ao porto de San Diego (EUA). Um dia antes, ela começou a apresentar os sintomas da covid, mas só no dia 28 de abril que os empregadores agendaram uma consulta médica, que confirmou que a confeiteira havia contraído e se curado a doença.
Ainda empregada, ela voltou para o Brasil em junho do ano passado e foi buscar tratamento para a falta de olfato e paladar. Mas em setembro foi comunicada para voltar ao trabalho. Quando alegou que ainda não estava apta, a profissional acabou desligada. Antes que houvesse a conclusão de uma perícia para confirmar a doença, as empresas responsáveis pelo cruzeiro fecharam um acordo de indenização.