Com muita fita adesiva e um montão de criatividade, artistas criam carros geniais para uma das corridas mais malucas do mundo.
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A competição promovida pelo Museu de Arte Moderna de São Francisco, o SFMOMA , surgiu quando escultor Fletcher Benton (1931-2019), propôs que o museu promovesse um concurso para tornar a arte mais divertida e acessível ao público e, fornecer financiamento aos artistas locais. A Soapbox Derby, ou Dérbi da Caixa de Sabão, enviou dezenas de carros hilários para as ruas da cidade em 1975 e 1978 e mais uma vez em abril do ano passado.
Em sua primeira edição, os organizadores estabeleceram uma série de regras para a construção dos veículos como: “os carros devem desacelerar; não devem exceder as dimensões de 1,80m de largura e 5,1m de comprimento e, devem conter um sistema de direção e freio adequados”. Além disso, as obras deveriam também ser econômicas.
A competição de 2022 juntou milhares de curiosos que se alinharam na encosta sinuosa da Shelley Drive, no Parque McLaren, para assistir os artistas e suas criações. Os modelos eram bem variados em tema e material; entre eles uma banana, um par de tênis, mãos enormes e um lápis nº 2 amarelo, este último construído por Richard Shaw , o vencedor na categoria “Aparência mais rápida” da lendária corrida de 1975.
Shaw aparece em “ Duct Tape and Dreams”, um pequeno documentário produzido pelo SFMOMA que mostra além dele, outros artistas, desde a construção de seus carros até a descida final ladeira abaixo. O grande dia é eletrizante e cheio de percalços, mas também de descidas super divertidas e bem-sucedidas, como para a retroescavadeira de olhos arregalados ou o carro coberto de plantas nativas, feito por uma equipe de jardineiros da cidade.
O museu ainda não anunciou planos para sediar outra edição da corrida maluca, mas você pode revisar sua história mergulhando no arquivo de fotos do SFMOMA.
