Fotógrafa cria retratos de artistas usando fitas cassete antigas e o resultado é simplesmente sensacional.
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Amy Corson, é uma fotógrafa que encontrou uma maneira brilhante de reaproveitar suas velhas fitas cassete e ainda prestar uma homenagem aos seus músicos preferidos. Com muita habilidade e criatividade ela cria retratos únicos e peculiares.
Ao site de variedades Bored Panda ela contou como tudo começou: “Este projeto começou há quase uma década, quando eu estava limpando meu armário e encontrei um monte de fitas cassete antigas. Não queria jogar fora, então me perguntei se eles poderiam ser usados de outra maneira. Peguei uma fita cassete de ‘Blood on the Tracks’ de Bob Dylan e tirei um pouco da fita. Isso me lembrou de seu cabelo encaracolado e o resto é história. Passei o final de semana inteiro fazendo um retrato do Dylan usando apenas a fita e um pouco de cola”.
Depois de terminar o primeiro retrato, Corson decidiu continuar a fazer outros músicos que admirava e, aos poucos foi aperfeiçoando sua técnica: “Começo esboçando o desenho no papel e, em seguida, corto cada pedaço de fita para caber exatamente onde precisa ir e então colo. Depois que o esboço geral é concluído, adiciono mais fita para dar um efeito 3D. É quando o design realmente começa a ganhar vida.”
Corson contou também como decide quais músicos retratar e quais elementos de suas músicas ou personalidades ela tenta capturar em sua arte. “A menos que seja uma peça encomendada, costumo retratar músicos de que gosto ou que me inspiraram. Geralmente ouço muito da pessoa com quem estou trabalhando ao fazer cada retrato, então gosto de pensar que sua música, mensagem e espírito de alguma forma são absorvidos em cada pedaço de fita que colo.”
Amy conta que foi preciso algum tempo até ela achar maneiras para tornar seu trabalho mais fácil e que cada retrato é um desafio diferente: “Criar esses retratos de fita cassete é um processo muito demorado e meticuloso, mas também pode ser muito gratificante. Eu amo um desafio. A fita nem sempre é o meio mais fácil de trabalhar. Leva muito tempo e paciência. A cola também não adere muito bem, então passei muito tempo testando diferentes colas e fitas até encontrar uma que me agradasse e que também me desse a flexibilidade de que precisava.”
Para Corson, criar arte a partir de objetos comuns e rotineiros é realmente estimulante: “Adoro a ideia de criar algo bonito a partir de objetos do cotidiano. Acho que é por isso que continuo voltando aos retratos em cassete. Ser capaz de usar algo que outra pessoa pode achar inútil e criar algo de valor a partir disso é uma coisa incrível. Eu adoraria explorar novos materiais no futuro. Ando brincando com a ideia de criar retratos de atores ou diretores a partir de esboços de filmes antigos. Acho que isso pode ser legal.”