Arte nas profundezas; esculturas subaquáticas ajudam na revitalização de corais

O escultor Jason de Caires Taylor coloca sua arte nas profundezas como forma de revitalizar a Grande Barreira de Corais, na Austrália.

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Recentemente instalado na costa de Townsville, como parte do Museu de Arte Subaquática,  a série ‘Ocean Sentinels’ é composto por oito esculturas figurativas que combinam as texturas da vida marinha com a semelhança de conservacionistas influentes.

As obras são todas feitas de concreto com pH neutro e baixo teor de carbono e aço inoxidável e são criadas para que as criaturas marinhas as usem como lares. Ao Colossal, site especializado em arte, Taylor contou sobre seu projeto: “Espera-se que nos próximos anos uma variedade de espécies endêmicas, como corais e esponjas, mudem a aparência das esculturas de maneiras vibrantes e imprevisíveis. Como a própria Grande Barreira de Corais, eles se tornarão uma parte viva e em evolução do ecossistema, enfatizando tanto sua fragilidade quanto sua resistência”.

Por causa do aquecimento das águas, causado pela crise climática, grande parte do recife está passando por branqueamento de corais, um problema ecológico grave que pode ocorrer de forma transitória ou de forma fatal, matando o coral. No fenômeno de branqueamento, os corais ficam translúcidos, sendo possível ver o esqueleto de carbonato de cálcio desses animais.

As obras de Taylor são projetadas para ajudar a estimular um novo crescimento, oferecer um santuário para as formas de vida ameaçadas e atrair mergulhadores curiosos e assim desviá-los de áreas mais vulneráveis.

Ocean Sentinels inclui interpretações estilizadas do líder indígena Jayme Marshall, do cientista marinho  John Veron e Molly Steer, de apenas nove anos, que liderou uma iniciativa para impedir o consumo de canudos descartáveis. Para conhecer mais esculturas subaquáticas de Taylor você pode dar um pulo em sua página no Instagram e acompanhar o antes e depois da colonização de criaturas marinhas em suas obras.

 

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