Após episódio de racismo, Bobbi Wilson, de apenas nove anos, recebeu honras da Universidade de Yale por suas proezas científicas.
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Quando Bobbi ouviu falar sobre a campanha para erradicar a mosca lanterna, ela levou a mensagem a sério, preparou um veneno caseiro e saiu para fazer sua parte. O inseto é na verdade inofensivo para os humanos e outros animais mas, devora vorazmente plantações de frutas, videiras, plantas ornamentais e até madeira.
A garotinha mal podia imaginar o que a sua iniciativa iria causar. Um vizinho não entendeu o que Bobbi estava fazendo e acabou chamando a polícia. A menina foi então abordada enquanto borrifava o bairro com o repelente que havia feito. O incidente chegou às redes de notícias e acabou gerando uma grande discussão sobre a discriminação racial nos Estados Unidos.
A história acabou chegando até o professor de Yale, Ijeoma Opara, que convidou Bobbi e sua irmã mais velha, Hayden, de 13 anos, para irem a Yale para se encontrarem com outras cientistas negras de sucesso. Depois dessa primeira visita, Bobbi foi convidada novamente para receber honras da universidade por suas proezas científicas.
Agora a pequena cientista tem uma etiqueta com seu nome em um dos espécimes de mosca lanterna que ficará permanentemente no Museu Peabody de Yale. Além disso, Bobbi doou 27 insetos, de sua coleção pessoal, que agora ficarão alojados na tradicional universidade.
Ao site da instituição de ensino, Opara declarou porque Bobbi foi homenageada: “Queríamos mostrar sua bravura e como ela é inspiradora, e só queremos ter certeza de que ela continue a se sentir honrada e amada pela comunidade de Yale.”