Foi na Baía de Tateyama, no distrito de Chiba (Japão), que essa improvável amizade começou. Há mais de duas décadas, Hiroyuki Arakawa é o responsável por um santuário xintoísta subaquático, localizado na baía. Foi lá que o mergulhador conheceu um exemplar da espécie Semicossyphus reticulatos, um grande peixe só encontrado nos mares da China, do Japão e das duas Coréias.
Além de zelar pelo santuário, Arakawa gerencia uma loja de mergulho e atua também como guia local. Ele conheceu seu amigo em um de seus mergulhos e deu a ele o nome de Yoriko. Desde então, os dois se encontram toda vez que o japonês mergulha. Tudo o que ele precisa fazer para chamar Yoriko é bater com um martelo num pedaço de metal.
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O inusitado relacionamento acabou virando atração turística. As pessoas pedem para mergulhar com Arakawa só para ver a dupla brincando e nadando lado a lado. Às vezes, o japonês tira sua máscara e prende a respiração um pouquinho, apenas para dar um beijinho em seu colega marinho. E Yoriko parece gostar do chamego. Ele capricha na pose e parece até curtir as câmeras, conforme comprovam as imagens desta página.
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Se você acredita que os peixes não têm sentimentos, saiba que um estudo recente aponta que eles são mais espertos e sociáveis do que imaginávamos. O renomado etologista (especialista em comportamento animal) Jonathan Balcombe acredita que subestimamos muito esses vertebrados marinhos e que uma grande quantidade de evidências aponta para uma conclusão inevitável: os peixes podem pensar e sentir.
Basta olhar par Arakawa e Yoriko para acreditar nisso, não é mesmo?